Jiu-jitsu brasileiro – como o estilo de luta oriental adquiriu uma cor brasileira e se tornou popular em todo o mundo Pujaniu, 8 de agosto de 20232 de março de 2024 A história do jiu-jitsu é tão antiga que as informações exatas sobre as origens de sua origem são consideradas perdidas. Acredita-se que era descontraído naqueles dias em que a batalha era baseada no instinto de autopreservação e na necessidade vital de atacar o inimigo da maneira mais eficiente possível. Foi o desejo de controlar a agressão instintiva, de manter a calma na batalha e de se proteger do perigo, que levou ao surgimento dos primeiros tipos de artes marciais. Entre toda a variedade de artes marciais, é o jiu-jitsu que é o mais sutil e exigente para o aluno. Requer tanto a compreensão da anatomia do corpo humano quanto o conhecimento de seus pontos fortes e fracos, além de manter a harmonia consigo mesmo, a capacidade de controlar as emoções. A base desse estilo é o uso mínimo da força com a máxima eficiência – o sucesso é alcançado explorando os pontos fortes e fracos do inimigo. Há uma opinião de que as origens do jiu-jitsu estão na Índia antiga, e seu protótipo foi o estilo de luta usado pelos monges para se proteger contra bárbaros e outros selvagens. Os princípios do budismo não permitiam que os monges infringissem ferimentos mortais aos inimigos no curso de proteção ou fossem violentos de qualquer forma, então a autopreservação e o jiu-jitsu orientado para a defesa ideal se tornaram uma escolha ideal. Décadas de aperfeiçoamento de técnicas defensivas levaram ao surgimento de um estilo de jiu-jitsu, cujo nome pode ser traduzido como “arte suave”. A alta eficiência chamou a atenção para esse estilo, que logo foi estudado na China. Lá, as técnicas utilizadas no jiu-jitsu não apenas adquiriram cores próprias e muitos traços característicos, mas também adquiriram muitas técnicas úteis. Em particular, esse estilo era frequentemente usado para desarmamento. Além disso, o interesse pelo jiu-jitsu também foi demonstrado no Japão – lá se tornou a base para muitas outras escolas voltadas tanto para a defesa ou ataque quanto para o aprimoramento espiritual. O Brasil, por sua vez, teve um grande papel na divulgação desse estilo pelo mundo, e hoje é o centro de desenvolvimento e estudo desse sutil e antigo estilo. A história do Jiu-Jitsu no Brasil remonta ao século XX. O chefe do serviço de migração, Mitsuyo Maeda, ensinou esse estilo a Carlos Gracie, após o que ele foi para o Rio de Janeiro e abriu sua escola em 1925. A primeira academia foi fundada na Rua Marquês de Abrantes, e os primeiros alunos foram os irmãos de Carlos Gracie: George, Gastão, Oswald e Hélio. É Hélio quem é considerado um dos principais divulgadores do jiu-jitsu no Brasil e no mundo, e graças a ele o Rio de Janeiro se tornou o centro de desenvolvimento dessa arte. A família Gracie não apenas introduziu o esporte em todo o Brasil, mas também expandiu muito o estilo, agregando técnicas mais avançadas. Além disso, a própria família Gracie teve muitos campeões em suas fileiras, entre os quais vale destacar Rorion, Renzo, Royler, Royce e Rickson – eles têm repetidamente provado seu título de melhores lutadores do mundo. A primeira entidade estadual do país envolvida com o esporte foi a Federação Carioca de Jiu-Jitsu. Seu fundador foi Hélio Gracie, depois seu irmão Robson se tornou o gerente. Hoje, existem muitas outras organizações que desenvolvem e promovem este esporte, incluindo as Confederações Brasileira e Mundial de Jiu-Jitsu, bem como a International Gracie Jiu-Jitsu Federation. A riqueza e diversidade do jiu-jitsu é difícil de superestimar. Dezenas de outras artes marciais se originaram dele, o próprio jiu-jitsu tem muitas direções, entre as quais judô (arremessos), karatê-jitsu (luta de pés), aiki-jutsu (trabalho conjunto), etc. O jiu-jitsu é praticado sem armas e com qualquer roupa confortável, o que o torna muito prático, versátil e acessível a todos. Sem categoria